O planejamento da sua carreira não consiste apenas em encontrar o tipo de profissão que combina com você. Embora isso seja muito importante, também existem outros desafios na vida profissional. Por exemplo, a necessidade de desenvolver habilidades relevantes para o mercado de trabalho como a inteligência emocional.
Mesmo que seja muito comum ver o foco em competências técnicas quando se fala em carreira, as chamadas competências emocionais têm grande importância. Afinal, as empresas interessam-se em empregar pessoas que saibam atuar bem em equipe, resolver conflitos e manter-se motivados.
Confira 4 pilares da inteligência emocional para você desenvolver sua habilidade profissional com inteligência.
1 – Autoconsciência:
Quando falamos de autoconsciência emocional não estamos nos referindo à uma habilidade que seja facilmente adquirida – oou que se restrinja a saber do que você gosta e do que não gosta. Já é enorme a quantidade de conteúdos de fácil acesso que temos hoje para aprender mais sobre o assunto. E, especialmente, à medida em que adquirimos mais conhecimentos sobre o tema, a principal ferramenta que precisamos para colocá-los em prática está sempre à disposição: nós mesmos!
É bem provável que a essa altura já esteja claro que autoconsciência emocional é uma habilidade que pode ser desenvolvida e que passa por uma análise aprofundada do seu comportamento e emoções. Agora, afinal, como se desenvolve isso no dia a dia? Algumas dicas bem práticas para você que quer começar a se conhecer melhor são:
Busque informações sobre o assunto:canais no Youtube, páginas em redes sociais, livros, cursos, podcasts, etc;
Encontre amigos ou se reúna com pessoas que estejam dispostas a conversar abertamente sobre esses temas;
Identifique possíveis padrões nos seus comportamentos começando por observar seu humor ao longo do dia, do mês, no trabalho e em casa, ao encontrar determinadas pessoas, etc;
Responda a pergunta “o que estava passando pela minha cabeça no momento?” em situações que você perceber mudanças no seu humor responda da maneira mais genuína e sincera (e quanto mais próximo da situação, mais você ajuda a sua memória a recuperar os pensamentos e sentimentos corretos);
Pratique atividades que te ensinem e ajudem a se concentrar no presente e em você, como a meditação - especialmente práticas de mindfulness;
Anote os aprendizados, descobertas e respostas que for descobrindo sobre você mesmo(a) use o que for mais prático para você (celular, post it, agenda etc) para driblar a preguiça e o esquecimento.
2 – Autogerenciamento:
O autogerenciamento, entre os pilares da inteligência emocional, é o que se relaciona ao gerenciamento das suas emoções e a busca de maneiras melhores ou positivas de expressá-las.
Dependendo da situação, existem muitas estratégias diferentes que podemos usar para regular melhor nossas emoções.
Vamos vê-las a seguir.
Permaneça consciente dos seus sentimentos: prestar atenção em como você se sente no momento é o primeiro passo para um autogerenciamento mais eficaz de seu comportamento.
Mantenha um diário: crie uma lista de situações ou eventos que geram emoções negativas, como raiva ou frustração.
Então, desenvolva e escreva uma forma para lidar com essas situações de um jeito positivo e eficiente. Sempre revise essas estratégias para estar preparado para colocá-las em prática.
Converse consigo mesmo: diga a si mesmo como é estar sob controle, focado e composto. Repita isso conscientemente todos os dias para que sua conversa se torne uma ação automática.
Lembre-se, você tem uma escolha: você tem a capacidade de escolher sua resposta a qualquer situação. Você pode optar por sair do controle em situações estressantes ou manter a calma.
3 – Consciência social:
Existe uma grande diferença entre os nossos sentimentos e pensamentos, e as emoções e pensamentos dos outros.
A consciência social, nesse caso, é um dos pilares da inteligência emocional que nos ajuda a fazer essa distinção.
Ou seja, a consciência social é a capacidade de ver as coisas do ponto de vista de outra pessoa, considerando seus pensamentos e sentimentos individuais sobre uma experiência.
Claro que nunca vamos conseguir entender exatamente como outra pessoa se sente.
Mas é possível aprender sobre os pensamentos e sentimentos do outro, prestando atenção à forma como ele se comunica – seja verbal ou não verbalmente.
4 – Gerenciamento de relacionamentos:
O gerenciamento de relacionamentos é o último dos pilares da inteligência emocional, onde respondemos às emoções das outras pessoas.
Para um bom gerenciamento de relacionamentos, é preciso estar sintonizado com as emoções das outras pessoas, principalmente como elas respondem às nossas ações e comunicação, ou seja, a forma que nossas emoções afetam as outras pessoas assim como as emoções delas nos afetam.
Como quando, por exemplo, você entra em um lugar onde todos estão deprimidos ou muito agitados e começa a se sentir assim também, sem nem saber o porquê.
Por fim, escolha uma ou mais competências nas quais você gostaria de trabalhar e coloque o plano de ação em prática.
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